Web Rádio Terra

Notícias/Policial

Agentes do sistema socioeducativo de MT aderem à paralisação nacional e suspendem atividades

Segundo a categoria, o motivo da paralisação é uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que proíbe o uso de armas

Agentes do sistema socioeducativo de MT aderem à paralisação nacional e suspendem atividades
G1 MT
IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

Cerca de 70% dos agentes do Centro Socioeducativo de Mato Grosso aderiram à paralisação nacional da categoria, a partir desta terça-feira (29).

Segundo o Sindicato dos Profissionais do Sistema Socioeducativo do Estado de Mato Grosso (SINDPSS/MT), eles protestam contra uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que proíbe o uso de armas letais e menos letais em unidades socioeducativas.

Segundo o Conanda, a resolução prevê a priorização das soluções de conflito de forma pacífica e restaurativa. A decisão foi publicada em 16 de outubro e deve ser cumprida em, no máximo, 18 meses.

Atualmente, o estado possui sete unidades, em que atuam cerca de 700 agentes e usam equipamentos de segurança individual, como o bastão, algemas e spray de pimenta. Para o presidente do Sindicato do Sistema Socioeducativo em Mato Grosso, Paulo César Souza, a medida vai impossibilitar o trabalho dos agentes nas unidades femininas e masculinas.

 

“Essa resolução fala que tem que retirar todos os equipamento de proteção Individual dos agentes de segurança e nós como categoria estamos fazendo essa paralisação contra essa resolução”, explica.

 

Atualmente, o estado possui sete unidades, em que atuam cerca de 700 agentes. — Foto: Marcos Alves

Atualmente, o estado possui sete unidades, em que atuam cerca de 700 agentes. — Foto: Marcos Alves

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou que as rotinas dos Centros de Atendimento Socioeducativo (CASEs) estão mantidas e sem prejuízo ao atendimento dos adolescentes internados.

 

FONTE/CRÉDITOS: G1 MT
Comentários:

Veja também