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Dólar cai para R$ 5,94 e fecha no menor nível desde fim de novembro

Mercado cambial teve dia de alívio, beneficiado pela moderação nas tarifas comerciais prometidas pelo novo presidente dos EUA, Donald Trump.

Dólar cai para R$ 5,94 e fecha no menor nível desde fim de novembro
© Valter Campanato/Agência Brasil
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Beneficiado pela moderação nas tarifas comerciais prometidas pelo novo presidente norte-americano, Donald Trump, o mercado cambial teve um dia de alívio. O dólar caiu para abaixo de R$ 6 e atingiu o menor nível desde o fim de novembro. A bolsa de valores não teve o mesmo desempenho positivo e caiu pela primeira vez após três altas seguidas.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (22) vendido a R$ 5,946, com recuo de R$ 0,085 (-1,4%). A cotação caiu durante toda a sessão e passou a operar abaixo de R$ 6 a partir das 10h50. Na mínima do dia, por volta das 14h, chegou a R$ 5,91.

A moeda norte-americana está na menor cotação desde 27 de novembro. Em 2025, a divisa tem queda de 3,79%.

O mercado de ações teve um dia mais volátil. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 122.972 pontos, com queda de 0,3%. O indicador alternou altas e baixas durante toda a sessão, mas consolidou a tendência de baixa perto do fim da tarde, puxado por mineradoras.

Sem notícias relevantes na economia brasileira, o dólar foi influenciado pelo mercado internacional. A ausência de anúncios de elevação de tarifas comerciais para a América Latina pelo presidente Donald Trump beneficiou os países emergentes. O novo presidente norte-americano anunciou uma sobretaxa de 10% para os produtos da China e de 25% para os do México e do Canadá a partir de 1º de fevereiro.

Além da falta de menções à América Latina, os percentuais abaixo do esperado diminuíram as pressões sobre a inflação norte-americana. Isso diminui a necessidade de o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) congelar ou elevar os juros neste ano. Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu tarifas mais altas sobre os produtos chineses.

Taxas de juros menos altas em economias avançadas beneficiam países emergentes, como o Brasil. Isso porque os juros elevados da economia brasileira atraem capitais financeiros, reduzindo a pressão sobre o dólar e a bolsa.

*Com informações da Reuters  

FONTE/CRÉDITOS: Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil*

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