Um professor de 38 anos, foi preso em flagrante suspeito de estupro de vulnerável contra uma criança de 6 anos em uma escola no município de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, nessa terça-feira (4). O suspeito deve passar por audiência de custódia, em que será decidido se ele responderá ao processo em liberdade ou permanecerá detido.
Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram depois que os alunos da escola relataram, durante uma palestra sobre exploração sexual infanto-juvenil, que o professor fazia “brincadeiras” com toques, como colocar a mão por dentro da camiseta dos alunos e cócegas nas crianças.
A Secretaria Municipal de Educação acionou o Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual e encaminhou uma notificação de violência relatando as atitudes do professor e análise de imagens de câmeras de segurança da sala de aula.
Em uma das imagens, o professor leva a vítima para o fundo da sala de aula, se posiciona com a criança atrás de uma carteira e fica sentado no chão com a vítima por cerca de 10 minutos. Uma funcionária que passava pela sala estranhou a situação e, ao entrar na sala, viu a criança deitada no chão de barriga para cima.
A funcionária então chamou o suspeito para que ele entregasse um documento à direção, momento em que viu o suspeito com ereção no órgão sexual.
Ainda de acordo com a polícia, a mãe da criança contou, em depoimento, que o professor presenteia a criança, há meses, com presentes como skate, mochila, garrafas. O suspeita também pedia para que pudesse levar o menor em casa após as aulas, alegando que queria ajudar a mãe da criança.
Segundo a delegada Jéssica Assis, a conduta do profissional foi capciosa e maliciosa, e que os relatos das demais crianças e da testemunha, além das filmagens fornecidas, foram cruciais para a investigação.
“Como o crime ocorreu em ambiente escolar, na presença de diversas crianças e levando em conta o fato de o suspeito não ter se intimidado sequer com as câmeras do local, tendo até mesmo criado um cenário para se esconder do videomonitoramento”, disse.
Comentários: