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Proposta cria programa para estimular tecnologias no campo para redução dos riscos de eventos climáticos

Projeto de lei está em análise na Câmara dos Deputados

Proposta cria programa para estimular tecnologias no campo para redução dos riscos de eventos climáticos
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
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Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Pezenti: tecnologia pode reduzir prejuízos causados por excesso de chuvas ou estiagem

O Projeto de Lei 968/24 cria o Programa de Incentivo à Adoção de Tecnologias Redutoras de Risco Agroclimático, para estimular práticas no campo que diminuam as perdas de safra em eventos adversos, como estiagem e excesso de chuvas.

O texto, em análise na Câmara dos Deputados, prevê linha de crédito subsidiada, na proporção do seguro agrícola, para financiar as tecnologias. Limites, taxas de juros e prazos de pagamento e de carência deverão viabilizar os investimentos.

As tecnologias produtivas a serem financiadas programa poderão incluir:

irrigação ou drenagem; proteção de cultivos por meio de tela, estufa, cobertura plástica ou sombrite; e aquelas recomendadas pela pesquisa agropecuária oficial.

O subsídio previsto no programa poderá ser ajustado, considerando:

o porte do agricultor; as áreas geográficas delimitadas como de maior risco de perdas de safra em decorrência de mudança do clima; e o potencial de mitigação do risco agroclimático da tecnologia a ser financiada, especialmente se proporcionar a exclusão do valor do prêmio do seguro rural.

Ainda segundo o texto, os recursos para o programa serão oriundos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima; do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), se for o caso; e do Orçamento Geral da União.

“A dimensão dos eventuais prejuízos na safra poderá ser drasticamente reduzida por meio de tecnologias já disponíveis e economicamente viáveis para proteção das plantações”, afirmou o autor da proposta, deputado Pezenti (MDB-SC).

“Além disso, o benefício da proteção das culturas contra estiagem, excesso hídrico, granizo, geada, queda brusca de temperatura ou insolação excessiva será multiplicado, devido à maior estabilidade da produção e da renda”, avaliou ele.

Próximos passos O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a proposta tem de ser aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

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FONTE/CRÉDITOS: Agência Câmara Notícias

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